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08 outubro 2006

O cabelo do filho do meio, um fino post televisivo

Valha-me Nossa Senhora das Indigestões, a mim que nem sou católico.
Tá um gajo a jantar tranquilamente em casa, acaba de ver algumas notícias, faz um zap canal e pronto, começa a desgraça.
Já não bastava a Floribela em versão desenho animado colorido a aparecer em promoçao de rodapé interrompendo os programas da SIC, não bastava???
Oh barda chiça...
Agora a RTP resolveu passar o bailarico de serviço público pra as noites de domingo e qual não é o meu espanto quando ao zappar por lá, me aparece à frente esse vulto da apresentação televisiva que dá pelo nome de Salmonella, perdão, Serenella Andrade a tentar dançar um "Pasodoble" com um bailarino profissional, e bom, digamos que a coisa foi de tal intensidade que até a minha pobre cadela ganiu.
Mas o melhor ainda estava pra vir, quando terminou a tal "actuação", foi interpelada pela apresentadora de serviço que lhe perguntou se tinha ficado nervosa antes, com a presença na plateia da sua família mais próxima, isto é, seu marido e seus três filhos e ela, que não senhora, nada disso, na boa e tal...
Capilarmente falando o que o marido tem a menos o filho do meio tem a mais, de tal forma que nem visto se acredita, melhor só os filhos do emagrecedor Dr.Tallão, o espanhol, lá com a outra que levava porrada e que já não é.
Zappa-se dali pra fora a correr e ao passar corajosamente pelo quarto canal, Uuuuuuuuuuiiiiiii!!!!
Grandiosa estreia em directo da mais nova aventura televisiva apresentada por Júlia grita lá ao Pinheiro, se queres ver...
Chama-se "Canta por mim", o que é logo bom, e caríssimos leitores, do conceito aos conteúdos nem sei o que dizer, passo então a descrever:
Manuel Luís Trouxa, quero dizer, Goucha a cantar com Rita Guerra "Os meninos do Huambo" do Paulo de Carvalho, que também lá estava, conivente.
Alexandra Lencastre, dengosa, a cantar com essa grande estrela de top do nacional cançonetismo, de seu nome, Luís Barragens, ops, Represas, agora ia metendo água...
A actriz Dalila Carmo (hã?) a cantar com o palavroso e barbudo vocalista dos Toranja, imaginem o quê? - o "Karma Cameleon" dos Culture Club ora pois então...uma maravilha.
A direcção vocal é feita por essa grande cantora que é uma tal Paula Oliveira que para quem não sabe, fazia o mesmo salvo erro numa "Operação Triunfo" e tem a mania que canta Jazz e tal, mas mal. Aquilo é cá um xarope....
No júri, o Maestro António Vitorino de Almeida com a bengala escondida para alguma eventualidade e se as houve, mas ele não a usou, isso é que tinha sido..., a assustadora Filipa (a) Granel e o "Dutch" Van Dyke, em casa, claro, com aquele ar de boneco de ventríluco de terceira, pontuando e agraciando.
Tudo isto deploravelmente acompanhado com os inevitáveis casos sociais de crianças com deficiência e desgraças afins.
Como diz um amigo meu, "Se não visses televisões, não apanhavas desilusões".
Eu não, o pior é que nem se trata de desilusão, é mais a confirmação da nossa desgraça televisiva que cada dia cresce a olhos vistos, ajudada por milhares de contribuintes pra causa.
No Herman Sic, um dos convidados de honra foi o calunista, bolas pá eu hoje tou de todo, colunista social Carlos Castro, esse homem com B grande.
Ai que alegria, que alegria, que alegria... dizia a Júlia.

Pois, e assim vamos andando...!

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